O prefeito cassado de
Poranga, Cárlisson Assunção (PDT), entrou com recurso no Tribunal de Justiça do
Estado do Ceará para tentar voltar ao cargo. O político teve o seu pedido
negado pela Justiça por 12 votos.
A Seção de Direito Público
do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará julgou improcedente, por unanimidade,
ação rescisória proposta por Cárlisson Assunção, na qual o ex-prefeito buscava
anular sua condenação por improbidade administrativa e retornar ao cargo de
prefeito de Poranga. Os desembargadores entenderam que as condutas praticadas
por Cárlisson foram graves e dolosas, merecendo a adequada punição imposta. Com
o resultado do julgamento, Cárlisson permanece com seus diretos políticos
suspensos, impossibilitado de candidatar-se ou até mesmo de votar.
O ex-prefeito cassado
tornou-se um paladino da moralidade ao se unir com a sua principal opositora, Erineuda
Bernardo. Com um currículo tão frágil, por que o político se sente confortável
para pedir moralidade sem ser questionado ?
Quem acompanha a política
poranguense sabe que Erineuda Bernardo e o ex-prefeito cassado nunca foram bons
amigos, a disputa sempre foi ferrenha entre os dois. Após os confrontos
ocorridos durante as eleições de 2016, decidiram “fumar o cachimbo da paz”. Dá
para acreditar nessa união ?
A oposição tenta abater
ideias e debates promovidos pelo grupo situacionista com um discurso de ódio e
mentiras. Entretanto, a oposição escolhe pessoas sem caráter, sem consciência
ou honradez. Pessoas que lançam mão de qualquer manobra para alcançarem ou
voltarem para o poder, para conseguirem benefícios econômicos, às custas dos
menos favorecidos.
No fim das contas, o
ex-prefeito cassado e Erineuda, se unem e se protegem porque possuem um único
interesse comum: se dar bem às custas do povo poranguense.
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