As 35 agremiações políticas
do Brasil devem receber, ao final de 2017, cerca de R$ 819 milhões oriundos
apenas do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos,
denominado Fundo Partidário. No entanto, no Ceará, dirigentes de algumas das
legendas com maior representatividade local reclamam dos recursos, que
acreditam ser escassos diante das demandas e atividades realizadas pelos
colegiados no Estado.
O presidente estadual do
PDT, o deputado federal André Figueiredo, esteve no último fim de semana
participando de evento do partido voltado às mulheres pedetistas do Norte e do
Nordeste. Os valores referentes a aluguel de espaço e deslocamento de algumas
pessoas, além de outros serviços, são pagos com recursos oriundos do Fundo. Ele
destacou que o regime da sigla tem dispositivo para participação feminina, e
outros 10% também servem para formação e participação da juventude.
Insuficiente
Atualmente, o PDT do Ceará
recebe por mês R$ 30 mil, o que, segundo Figueiredo, “dá um fôlego, mas não é
suficiente para se ter despesa com planejamento estrutural”. Ele afirma que os
repasses não são significativos mês a mês, mesmo sendo o PDT, hoje, a maior
sigla do Ceará.
Já o partido dos
trabalhadores (PT) está sem receber recursos do Fundo Partidário desde o início
do ano e só deve regularizar a situação
em julho. A legenda foi penalizada após
ter recebido doação de campanha na conta do partido e não na conta da campanha,
o que levou à penalidade de um semestre com perda dos recursos oriundos do
Fundo.
Fonte: Diário do Nordeste
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