1
Esta cabecinha chata,
Esta falta de cintura
Ser doidinha por queijo,
E adorar uma rapadura
Só sendo lá do Ceará.
Essa dita criatura!
2
Quando chega a noitinha,
Ela acha uma gostosura,
Se balançar numa rede,
Para abanar a quentura
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura!
Esta cabecinha chata,
Esta falta de cintura
Ser doidinha por queijo,
E adorar uma rapadura
Só sendo lá do Ceará.
Essa dita criatura!
2
Quando chega a noitinha,
Ela acha uma gostosura,
Se balançar numa rede,
Para abanar a quentura
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura!
3
Adora uma paçoca
Não fica sem a fussura.
Ficar sem baião de dois,
Ela acha uma tortura.
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
4
Às vezes é muito braba
Noutras anjo de candura
Quando fica enfezada,
Diz que fica com gastura.
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
5
Já provou como remédio
De bunda de tanajura.
Pra garganta inflamada
Dizem que traz a cura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita criatura!
6
E quem quer ser só as pregas,
Ela mesma não atura.
Pois acha que gente fresca
Nunca muda de postura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita criatura!
7
Às vezes se faz de besta
Mas tem a sua cultura.
Se for preciso dá coice
Se precisar tem lisura.
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura!
8
Cantada de muriçoca
Seguida de picadura.
Ela fica arretada
E perde a compostura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita Criatura!
9
Quando está com raiva,
Joga praga, esconjura.
Às vezes cheia de calma
Demonstra sua ternura.
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura!
10
O Ceará é seu céu,
Não muda de postura,
Ficar distante de lá
Ela acha uma tortura
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
11
Ela pinta seu Ceará,
Desenha, faz escultura.
E coloca na parede
Na mais bonita moldura.
Só sendo do lá Ceará,
Essa dita criatura.
12
E se nasceu no Ceará,
Lá será sua sepultura.
É assim que ela fala
Na atual conjuntura.
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura.
13
Ficar longe é difícil,
Mas a onda ela segura.
Repleta de bom humor
Não conhece amargura.
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
14
Falar mal do Ceará
Perto dela é loucura.
É procurar levar coice,
De quem não tem ferradura
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
15
De andar sempre na linha,
Não teve a desventura.
Seu nome é Dalinha
E não está na escritura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita Criatura!
16
Nasceu lá em Ipueiras
A referida figura,
O amor por sua terraI
nabalável perdura.
É mesmo do Ceará
Essa dita criatura!
Dalinha Catunda é escritora e natural de Ipueiras, Ceará
Essa dita criatura!
5
Já provou como remédio
De bunda de tanajura.
Pra garganta inflamada
Dizem que traz a cura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita criatura!
6
E quem quer ser só as pregas,
Ela mesma não atura.
Pois acha que gente fresca
Nunca muda de postura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita criatura!
7
Às vezes se faz de besta
Mas tem a sua cultura.
Se for preciso dá coice
Se precisar tem lisura.
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura!
8
Cantada de muriçoca
Seguida de picadura.
Ela fica arretada
E perde a compostura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita Criatura!
9
Quando está com raiva,
Joga praga, esconjura.
Às vezes cheia de calma
Demonstra sua ternura.
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura!
10
O Ceará é seu céu,
Não muda de postura,
Ficar distante de lá
Ela acha uma tortura
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
11
Ela pinta seu Ceará,
Desenha, faz escultura.
E coloca na parede
Na mais bonita moldura.
Só sendo do lá Ceará,
Essa dita criatura.
12
E se nasceu no Ceará,
Lá será sua sepultura.
É assim que ela fala
Na atual conjuntura.
Só sendo do lá Ceará
Essa dita criatura.
13
Ficar longe é difícil,
Mas a onda ela segura.
Repleta de bom humor
Não conhece amargura.
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
14
Falar mal do Ceará
Perto dela é loucura.
É procurar levar coice,
De quem não tem ferradura
Só sendo lá do Ceará,
Essa dita criatura!
15
De andar sempre na linha,
Não teve a desventura.
Seu nome é Dalinha
E não está na escritura.
Só sendo lá do Ceará
Essa dita Criatura!
16
Nasceu lá em Ipueiras
A referida figura,
O amor por sua terraI
nabalável perdura.
É mesmo do Ceará
Essa dita criatura!
Dalinha Catunda é escritora e natural de Ipueiras, Ceará
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